MARIA
que ninguém queria
eu resolvi reformar.
Levei ao dentista, paguei ao dentista, ensinei a
falar
Fiquei satisfeito
Com o que tinha feito:
Serviço perfeito, trabalho de artista,
Mas Maria era esperta.
Esqueci a porta aberta
E ela fez a pista.
O tempo passou
Um dia Maria me procurou.
Seu jogo rasgou-me e já declarou
Que apesar do progresso
Que apesar do sucesso
Que tinha encontrado em seu caminho,
Apesar da riqueza
Conservava uma fraqueza
Pelo meu carinho.
Propos que eu voltasse
E compartilhasse
Com tudo que tinha.
Jurou-me ser minha, toda, todinha
Com a excessão natural
Eu não levei a mal
Mas no mesmo momento
Já descartei seu oferecimento
Orgulho eu não tenho
Mas sou homem demais
Para mais de cinquenta por cento.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
MAria...
Postado por silipe às 05:13
Marcadores: Arte Dukaraleo
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